Quando
o Senhor Jesus curou os doentes, expeliu os demônios, ressuscitou mortos, fez
cessar a tempestade, multiplicou pães e peixes, enfim, realizou as obras de
Deus, Ele o fez com as mãos ou com o poder da Sua Palavra? Por que a Sua
Palavra tinha poder para fazer exatamente aquilo que Ele desejava? O fato de
Ele realizar milagres ocorreu por que era Deus ou por que assumiu a autoridade
e o domínio que Seu Pai dera a Adão e Eva no princípio da Criação? Qual a
diferença entre o ungido com o Espírito Santo e a unção do ministério terreno
do Senhor Jesus? Por que não estamos vendo, hoje, esse ministério em alguns
homens de Deus, se tal ministério foi coroado com manifestações gloriosas por
Ele? As respostas para tantos questionamentos com certeza envolvem a atuação do
Espírito Santo.
Na
realidade, Cristo, enquanto Filho do Homem, ou Deus-Homem, nunca usou a Sua
autoridade divina para realizar qualquer feito entre a humanidade. Pelo
contrário, Ele se despiu da Sua glória eterna para assumir a condição
humilhante de tornar-se humano, justamente para que na carne pudesse levar toda
a maldição do pecado da humanidade ao morrer. Ele teve que tomar para si a
condição de Filho do Homem para executar a obra da redenção humana. Apesar de o
Senhor Jesus ter Se manifestado ao mundo sujeito às mesmas condições que
qualquer ser humano, Sua palavra tinha autoridade sobre as tempestades, a
morte, as doenças, o inferno e tudo o mais, porque Ele tinha consigo o Espírito
Santo.
A
Pessoa do Espírito de Deus era e ainda é a causa da Palavra do Senhor Jesus ter
a mesma autoridade da Palavra de Deus quando criou os céus e a Terra.
Da
mesma forma que Cristo assumiu a autoridade de Deus aqui na Terra, quando foi
ungido com o Espírito Santo, esta unção é igualmente dada àqueles que são
ungidos ou batizados com o Espírito Santo. A Bíblia fala dela quando foi
concedida aos filhos de Deus, a qual lhes permite realizarem prodígios e
sinais, em nome de Jesus Cristo:
“Tendo
Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e
para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os
enfermos.” (Lucas
9.1,2).
O
Espírito que desceu sobre Jesus e O ungiu para dar visão aos cegos, libertar os
cativos de satanás e apregoar o ano aceitável do Senhor é o mesmo que tem
ungido os servos do Senhor Jesus, hoje.
O
objetivo desta unção é fazer com que estes servos façam o mesmo que fez o
Senhor deles e que alcancem a verdadeira vitória. Em todas as Suas mensagens
apocalípticas dirigidas às igrejas, Jesus focalizou a vitória seguida de um
prêmio especial e eterno. Entretanto, é sabido que nenhuma vitória é
conquistada sem uma disputa, uma luta ou mesmo uma guerra. Na vida cristã isso
não é diferente. A diferença é que, na vida cristã, a vitória não se trata de
uma vitória qualquer e passageira, trata-se de uma vitória maior: a vida
eterna.
Deus
abençoe todos abundantemente.
Autoria Bp. Macedo
Fé+Revolta
Obreiro Wagner Juneo
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