segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DEUS AGE A FÉ EM ISRAEL

         A principal causa do sofrimento de milhares de pessoas é porque não investem na fé. Cada um conta com a própria força, com a sua inteligência e capacidade, porém tudo isso é insuficiente para que se obtenha a vida em toda a sua plenitude. A vida não se faz com conhecimentos técnicos, nem com conquista de dinheiro. A vida não se faz pelos méritos pessoais. A vida abundante só se conquista por meio da fé.
          Como usar a fé? A Campanha de Israel é o momento ideal para despertar a fé para coisas grandes. A Fogueira Santa de Israel serve para tornar possível em sua vida aquilo que é impossível. Esse é o propósito. Não é para você dar o seu dinheiro ou a sua oferta para a Igreja. O objetivo é determinar que coisas grandes, magníficas, aconteçam na vida daqueles que acreditam que aquilo que Deus prometeu é verdade, sendo necessário que ocorram novamente para a Glória dEle. O Senhor Jesus disse aos seus discípulos que os sinais seguiriam a todos os que crêem.

          E por que nós vamos levar os pedidos das pessoas a Israel? O que tem nessa terra que a faz tão especial? Por que, apesar de ser um País do tamanho de um dos estados do Brasil, é disputado por mulçumanos, cristãos e judeus? Seria ouro, petróleo ou pedras preciosas? Não! O produto mais forte de Israel se chama Fé. Por causa dela, há um desenvolvimento tremendo no turismo. O mundo inteiro vai a Israel, pois quer sentir naquela terra o que os profetas do passado sentiram.

          Israel representa a existência de Deus nos dias de hoje porque não foi construído como os demais países. Israel nasceu por obra do próprio Deus no coração de Abraão. Deus escolheu aquele lugar, separado de todos os demais lugares, para que fosse santo, sagrado, para que tivesse um povo que não fosse semelhante aos demais povos pagãos, mas um povo que se chamaria pelo Seu próprio nome. Até hoje, tudo naquele lugar leva para a fé do Deus de Abraão, de Isaque e de Israel.

          A vida abundante é o resultado que essa fé produz. A fé em Deus transformará o seu marido e a sua esposa, renovando o amor. O seu filho será um filho obediente. É pela fé que você irá prosperar e a sua família comerá o pão-nosso-de-cada-dia com fartura e com paz. É a fé que tornará todos os seus sonhos realidade e que trará cura a todas as enfermidades, independente de sua gravidade. Esse é o sentimento que faz a pessoa ser parceira de Deus e casar-se com Ele. Então, não terá inimigo que possa barrar o seu caminho de conquistas.


Deus abençoe a todos.

Autoria Bp. Edir Macedo


QUEM CRER VAI, QUEM NÃO CRER FICA!

FÉ+REVOLTA
Wagner Juneo

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

SINCERIDADE (pela 2ª vez)

          Quando o Senhor Deus reapareceu para Salomão logo após este ter edificado o Templo, disse-lhe: “Se andares perante mim como andou Davi, teu pai, com integridade de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei… então, confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre…” (I Reis 9.4,5).

          É verdade que o pecado tem maculado a consciência e esta, sem dúvida, impedido a ação da fé na vida de muitos cristãos; mas é verdade também que muitos têm vivido uma vida íntegra do ponto de vista exterior e até são fiéis a Deus, mas mesmo assim não conseguem conquistar os frutos dessa fidelidade. Por mais que tentem isso através das vigílias, jejuns e orações, ainda assim, permanecem muito distantes daquilo que parecem acreditar, ou seja, as gloriosas promessas de Deus. Por quê? Porque há falta de sinceridade na prática da fé. Isto é, falta pureza de coração, falta franqueza… Muitos se convertem, mas, com o decorrer do tempo, esfriam na fé por permitirem que seus maus olhos tragam malícias para dentro da alma. As desconfianças tomam lugar da fé e pureza de coração. Pensamentos impuros vão retomando o lugar do primeiro amor e aí o relacionamento com o Espírito Santo parece ser interrompido.

          Há cristãos mais preocupados com a aparência espiritual exteriorizada diante dos demais do que diante de Deus. E aí procuram esconder o que realmente está se passando dentro de si, como por exemplo, dúvidas, medos, recalques e complexos. Aproveitando-se dessa situação, o diabo tem procurado estimular pensamentos contrários a auto-estima, tais como: não tem jeito, eu nasci para sofrer.

         A palavra “sincera” surgiu no meio dos oleiros. Estes faziam vasos de barro e quando os punham para secar ao sol, era comum que alguns rachassem por algum motivo qualquer. E para não perdê-los, o oleiro então cobria suas rachaduras com cera. E, depois de serem todos pintados, ficava dificílimo identificar o sem cera do com cera.

          Ora, o certo é que o Espírito Santo, em hipótese alguma, submeter-Se-ia a ocupar um vaso com cera. Isto é, Deus não pode suportar a hipocrisia, o fingimento ou a máscara do engano. Podemos ver isso claramente nas palavras duras e revoltosas do Senhor Jesus direcionadas aos escribas e fariseus, quando disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23.23).

          Os escribas e fariseus são tipicamente pessoas insinceras, pois se preocupam com a opinião dos outros em relação a si mesmas. Eles temem macular o seu exterior porque isso lhes custaria grande prejuízo para a sua vaidade pessoal. Apesar de aparentarem uma religiosidade, eles não têm nenhuma preocupação em agradar a Deus, mas, sim, aos homens. Porque destes eles podem receber honras e louvores. É como disse o Senhor Jesus: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.”(Mateus 23.28).

           Deus sonda e conhece perfeitamente os corações e até mesmo suas intenções. O fato de alguém fazer parte integrante de uma igreja, contribuir com o seu trabalho exaustivamente e ainda assim permanecer alijado das bênçãos divinas, deve ser avaliado à luz da própria Palavra de Deus. Há que se fazer um exame introspectivo do coração e examinar se este está sendo realmente sincero diante de Deus.
          A sinceridade revela humildade e pureza do coração, e isso agrada a Deus.



Deus os abençoe abundantemente.

Autoria Bp. Edir Macedo



FÉ+REVOLTA

Wagner Juneo

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O EQUILÍBRIO

          Cada criação divina foi cuidadosamente feita com o seu ponto de equilíbrio próprio. Os planetas, os satélites, as estrelas e todos os corpos celestes têm seu ponto de apoio bem definido. Os peixes, as aves e todos os demais animais, segundo as suas espécies, também têm o ponto de equilíbrio. O ser humano, por sua vez, não poderia ficar de fora. Suas pernas mantêm o corpo em posição absolutamente normal. Se existe uma mínima diferença entre o comprimento das pernas, então o corpo sofrerá um desgaste extra capaz de até aleijá-lo.
          Ora, a lei que rege a engenharia do equilíbrio físico é a mesma que rege a engenharia do equilíbrio espiritual. Se há regras para a manutenção do equilíbrio físico, também há para o equilíbrio espiritual. Como na engenharia não se permite fugir do balanceamento da matéria, também na lei espiritual não se comporta atitudes extremas ou tendenciosas, sob pena de comprometer a segurança do corpo. Há cristãos sinceros, por exemplo, lutando consigo mesmos por uma supersantidade, quando a santidade é suficiente para agradar a Deus. Santo significa separado do pecado. Quando se almeja uma santidade maior do que a normal, isso é sinal de orgulho espiritual. Quando a pessoa se dispõe a exageros da fé acaba tendendo para o fanatismo. Enquanto isso há quem relaxe no cuidado e desenvolvimento de sua fé e até tem permitido conviver com uma consciência maculada. Não se pode tender nem para um lado nem para outro. Nem mesmo a justiça deve ser executada com extremismo (Eclesiastes 7.16). O equilíbrio espiritual mantém a fé inabalável e é isso o que nos garante a vida eterna.
         Quando Josué foi chamado para substituir Moisés, o Senhor lhe advertiu, dizendo: “Tão somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares.” (Josué 1.7).
         Deus nos tem dado espírito de moderação (2 Timóteo 1.7), mas é preciso que cada um de nós materialize esse espírito no nosso modo de agir e pensar. Por falta de autocontrole muita gente é arrastada para aventuras perigosas. Às vezes quer voltar, mas não há mais tempo.
          A Igreja do Senhor Jesus tem um corpo bem equilibrado porque a cabeça é o próprio Senhor. E o Espírito de Deus é quem conduz esse corpo sob as pernas da fé e do amor. A fé representa os dons do Espírito e o amor representa os frutos do Espírito. A denominação ou o membro dela, que não se adapta a caminhar de acordo com essas duas pernas, estará fadado ao desequilíbrio e à destruição. Nem só a fé, nem só o amor, mas ambos precisam andar em harmonia para o perfeito equilíbrio e desenvolvimento da obra de Deus.

Deus os abençoe abundantemente!

Autoria Bp. Edir Macedo
 
 
 
 
 
 
FÉ+REVOLTA
Wagner Juneo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O MENTIROSO

O problema do mentiroso não é apenas questão de mau caráter, mas seu envolvimento com o pai da mentira.

Como base de apoio de todos os pecados, a mentira e seus usuários sempre tentam se esconder nas mais profundas trevas. Território exclusivo de Satanás, as trevas podem esconder o mentiroso, mas com certeza também estará sob seu domínio e influência.

Daí a razão por que muitas pessoas, apesar de crerem em Deus, vivem como se Ele nem existisse. É que elas conhecem a verdade, mas fazem uso da principal ferramenta do inferno como qualquer incrédulo. E mesmo que suas mentiras não sejam tão grandes, ainda assim, são mentiras. Afinal de contas, pecado é pecado, independente do seu tamanho.

A Bíblia revela o poder nefasto da mentira, comparando-a às raposas num vinhedo. Como medida de precaução, os vinhedos eram protegidos por meio de cercas contra as raposas. Porém, o maior perigo estava justamente nas raposinhas, especialmente quando o vinhedo estava em flor, pois muitas vezes elas costumavam penetrar sorrateiramente, através de pequenas fendas nas cercas, e atacavam as videiras, roendo-lhes as raízes e destruindo toda a vinha.

No livro de Cantares de Salomão, a esposa, figura da Igreja, pede ao esposo, figura do Senhor Jesus, o noivo: “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor” (Cantares 2.15).

Eis aí o grande perigo das “mentirinhas”. A pessoa diz uma aqui, outra acolá, e assim vai pouco a pouco deteriorando seus princípios espirituais cristãos.

Há cristãos que têm o maior cuidado em cercar “sua vinha” de tal forma a impedir o acesso das grandes raposas, mas relaxam com as raposinhas, as mais perigosas.

E é justamente o que tem acontecido na vida de muitos cristãos: cuidam em não falar “grandes” mentiras, mas fazem uso das “pequenas” na maior “cara-de-pau”.

E depois reclamam da Igreja, do pastor e até de Deus, porque não conseguem uma qualidade de vida melhor. Colocam a culpa de seus fracassos em tudo e em todos, menos em si mesmas!

E como poderiam requerer de Deus o cumprimento de Suas promessas verdadeiras, se estão sendo cúmplices do pai da mentira? Suas orações não passam de palavras vazias, sem sentimento nenhum de fé, devido à hipocrisia espiritual em que vivem.

Não podemos esquecer que a maior revolta do Senhor Jesus foi justamente contra os hipócritas.

Papai odiava tanto a mentira, que dizia: “Eu perdôo o ladrão, mas não perdôo um mentiroso”. Ele simplesmente não tolerava o mentiroso.

Quem tem parte com a mentira é conivente com o diabo. O Senhor disse: “Quando ele (o diabo) profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).

Às vezes, o mentiroso consegue vantagens por breve tempo; porém, cedo ou tarde, sua mentira será revelada, e com ela a colheita dos seus frutos inevitáveis.

Porque assim como o fruto da verdade é a vida de paz com Deus, o fruto da mentira é a vida atormentada com Satanás.

O mentiroso é aquele que não apenas mente, mas ainda sustenta a mentira até à sua revelação.

O primeiro passo para a libertação espiritual é o abandono imediato da mentira. E enquanto o mentiroso não tomar atitude definitiva contra sua prática, jamais será liberto dos poderes das trevas!

É como disse o Senhor Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).





Deus abençoe abundantemente.

Autoria Bp. Edir Macedo
 
 
 
 
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Wagner Juneo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

COMO FUNCIONA A FÉ

          Para que a fé se manifeste é necessário haver coragem. Mas para que haja coragem é preciso existir revolta ou ódio contra a situação adversa. A revolta vem a ser mãe da coragem que, por sua vez, não tem medo de tomar uma atitude de fé.

          O Senhor Jesus é o Autor e Consumador da fé. Ele nos tem dado o dom da fé sobrenatural para que o exercitemos no cumprimento da Sua Palavra. Ao mesmo tempo e por enquanto, Ele tem permitido a ação do diabo neste mundo. Em outras palavras, Deus permite que Satanás haja mas, em compensação, nos deu uma arma capaz de neutralizar toda e qualquer ação dele: a espada do Espírito Santo, que é o Evangelho.

          A fé que temos no coração foi depositada pelo Espírito Santo para que venhamos a usa-la como a única arma contra o mal. Sabemos que toda e qualquer conquista tem um preço: o do bem é a vitória sobre o mal. Assim sendo, não se toma posse de nenhum bem sem vencer os obstáculos. O Senhor Jesus deixou isso muito bem claro ao ensinar que quando o valente guarda a casa estão seguros todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente, vence-o e toma-os. (Lucas 11.21,22). Ora, esse tem sido o princípio da vitória desde o início da humanidade. Vence aquele que é mais forte!

          A história dos filhos de Israel mostra isso claramente. A terra de Canaã fora prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó. Mas para que os filhos de Israel pudessem viver nela e gozar de todos os seus benefícios foi necessário desalojar os moradores intrusos que ali havia. O mesmo também se dá com os cristãos. O Senhor Jesus nos prometeu a vida com abundância; mas para que isso se torne uma realidade é preciso haver o sacrifício da luta.

          Não podemos nos esquecer de que a vitória do bem sobre o mal só é possível se existir o confronto. Se não houver uma disputa, o primeiro valente vai continuar dominando e de posse daquilo que nos foi prometido. Penso que aí está a causa do fracasso da maioria dos cristãos. Eles têm pensado que, pelo fato de terem sido lavados no sangue do Senhor Jesus, batizados com o Espírito Santo e sido fiéis na Igreja, automaticamente serão abençoados aqui na Terra. Não! Mil vezes, não! Para que se tenha a vida abundante prometida tem que se lutar contra aquele que está bloqueando o caminho, e vencê-lo. Do contrário, a promessa tornar-se-á como uma miragem.

          Nosso Senhor disse claramente que não veio trazer paz à Terra, mas espada! E a espada é uma arma de ataque e defesa para ser usada na guerra diária contra Satanás. Se nós não a utilizarmos, ele usará a dele contra nós! E jamais conquistaremos a nossa terra prometida!

          Ora, se o próprio Senhor Jesus teve que usar a espada do Espírito Santo para neutralizar as investidas do diabo no deserto, quanto mais nós, seus servos!



Que Deus os abençoe abundantemente em nome do Senhor Jesus.

Autoria Bp. Edir Macedo




FÉ+REVOLTA
Wagner Juneo

sábado, 22 de outubro de 2011

RESPOSTA DE JESUS A SUAS ORAÇÕES

Não te assombre, se o sol se apagar ainda sou seu DEUS.
Se os montes se forem para o mar ainda sou te DEUS.
Aquieta-te, quem tocará naqueles que o meu PAI me deu.
Por que temes as lutas desta vida se ainda sou teu DEUS?

Não te assombres EU movo céu e terra pra cuidar de ti.
Eu já desci a terra por amor a ti, e todo o teu trabalho

É CONFIAR EM MIM.....

EU TE AMO

SENHOR JESUS







FÉ+REVOLTA

Wagner Juneo


terça-feira, 11 de outubro de 2011

QUANTAS MOEDAS?



"Mas tudo isso aconteceu para que
se cumpram as Escrituras dos profetas.
“Então todos os discípulos, deixando-O, fugiram.”
(Mateus, 26.56)



Judas negociou seu Mestre por trinta moedas (valor de um escravo). Apenas trinta! Podemos pensar: “Que traição! Isso é revoltante! Jesus era tão Bom, tão Justo, tão Amoroso... como pôde Judas agir daquela forma?”. Se o colocássemos em um tribunal, tendo a qualquer um de nós como juiz, a condenação seria certa por grande traição - e a sentença, a morte. Sem sombra de dúvida! O fato é que geralmente somos espiritualmente precisos quando se trata de apontar e condenar os erros dos outros, e fortuitamente míopes para encontrar os nossos, ao ponto de não percebermos, como disse Jesus, a trave que está diante dos nossos olhos!

Quantas moedas têm recebido, todas as vezes em que, inocentemente, trocamos o nosso Mestre por algo? Quantas moedas temos recebido quando, nos intitulando Seus seguidores, abrimos mão do privilégio de nos alimentar somente da Sua Palavra, e corremos atrás de fábulas sincréticas e delírios espirituais, que entre nós - cristãos - se reproduzem aos montes? Moedas da euforia ilusória, da atrofia espiritual e da vida cristã débil...

Incoerentemente, há quem se comova com a morte bárbara de Jesus na cruz (atitude graciosa d´Ele, que pela fé nos salva totalmente de qualquer condenação), mas acredita que mesmo depois de tudo o que Jesus fez, ainda é preciso boas obras para garantir tal salvação. Muitos dentre nós até gostam de Jesus, das Suas palavras, se dizem cristãos, mas interiormente agem como quem anula os efeitos espirituais do Seu sacrifício na cruz. Acreditam erroneamente que para ser salvo, apesar da cruz, é preciso fazer por onde... Será que isto não é, de fato, trocar e vender o sacrifício caríssimo de Jesus na cruz por um valor ínfimo? Mudam apenas as moedas e os Judas... Pensar e agir assim é traição! Cristo não veio ao mundo para ser traído (apesar de ter sido), mas para salvar o mundo da condenação. Ele não morreu na cruz porque O mataram, morreu porque deu Sua preciosa vida para que a nossa vida tivesse sentido, e a vida eterna fosse uma realidade - não para que vivêssemos pensando que o futuro é vagar em outras esferas espirituais. Trinta moedas!

O nosso maior problema é não percebemos as moedas. Por isso, não temos noção de por quanto O temos trocado, vendido... Não percebemos que as moedas foram sutilmente substituídas por um leque de opções. Trocamos nosso Jesus pelas moedas das prioridades profissionais - "afinal, temos que sobreviver"; trocamos Jesus pela moeda da juventude - “Ah, ainda sou muito jovem para pensar nessas coisas... certamente quando estiver mais velho”; trocamos nosso Amado pela moeda do orgulho próprio, simplesmente deixando de trabalhar na nossa Igreja porque nos magoamos com alguém, como se a Igreja pertencesse a homens - líderes ou membros; trocamos o servir ao Senhor Jesus pela moeda do lazer - "afinal, trabalhamos tanto a semana toda, é justo descansar!”.
O que nos difere de Judas? Precisamos ser honestos para reconhecer que temos barateado o que não tem preço. No passado, foram apenas trinta moedas. Hoje, elas são inúmeras e imperceptíveis... Diante disso, estejamos arrependidos para acertar nossas contas com Jesus, sob o risco de, como Judas, estarmos ao ponto de dar cabo das nossas vidas... por tão poucas moedas




** Fonte: Internet

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A PERSEVERANÇA


Na parábola do semeador o Senhor Jesus mostra que somente 25% dos que ouvem a Palavra de Deus frutificam. Segundo Ele, “a (semente) que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retém a palavra; estes frutificam com perseverança.” (Lc 8.15).
Qual é o segredo, então, dos que frutificam? Seria apenas a fé? E os demais que também manifestaram a fé e ainda assim perderam?… Enganam-se aqueles que pensam ser o ato de fé suficiente para uma determinada conquista.
Na presente parábola vemos que, apesar dos quatro tipos de ouvintes terem sido envolvidos com a fé, mesmo assim, ela não foi suficiente.
Nosso Senhor Glorificado adverte que a Palavra chegou primeiro a ouvintes desinteressados.
E por causa disso o diabo vem logo para roubar-lhe a palavra do coração antes da sua crença. O segundo diz respeito a ouvintes entusiastas que recebem a Palavra com grande alegria. Mas como a emoção e o entusiasmo são passageiros e não podem sustentar ninguém nas horas de tribulações, imediatamente, desprezam a semente. O terceiro diz respeito a ouvintes que têm ocupado os pensamentos apenas com o bem-estar social. Por causa disso, acabam sendo sufocados com os cuidados, as riquezas e os deleites da vida e os seus frutos não chegam a amadurecer.
O segredo dos que frutificam não é simplesmente a fé num dado momento, mas a constância e a firmeza na fé. A verdadeira fé conta com a perseverança pois, do contrário, ela desfalece. A fé se alimenta da Palavra de Deus, isto é, a perseverança no ouvir e praticar a Palavra de Deus.
A “semente que caiu na boa terra são aqueles que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra.” Trata-se, então, daqueles que mantiveram o firme propósito em guardar a Palavra no coração. Conservaram dentro de si a firmeza de um dia, mais cedo ou mais tarde, verem o cumprimento dela em suas vidas. Em outras palavras: o segredo da vitória pela fé está na perseverança,isto é, na sua continuidade.
A culpa da semente não ter vingado não é da semente, mas dos “terrenos”, ou seja, dos diversos tipos de pessoas. Faltou-lhes perseverança, pois o primeiro não perseverou porque estava simplesmente desinteressado; o segundo não perseverou porque sua fé estava assentada sobre emoções ou entusiasmos; e o terceiro não perseverou porque era imediatista e não deu tempo ao tempo para esperar.
A febre pelos benefícios imediatos da fé cega o entendimento espiritual e conduz a pessoa ao desespero. Imagine se o agricultor não tivesse paciência para esperar o tempo da colheita! Ele teria de mudar de profissão. E se o trabalhador exigisse o salário antes de terminar o mês?
Certamente ficaria desempregado! Ora, em tudo na vida há que se perseverar até o fim para se conquistar os seus frutos.
Na vida espiritual não é diferente. O próprio Senhor Jesus alertou Seus seguidores sobre isso quando disse: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16.33).
Quando Ele diz que aqui passamos por aflições, trata-se da guerra travada no campo espiritual contra as forças espirituais do mal. Estas objetivam fazer-nos desanimar na fé e, conseqüentemente, enfraquecer-nos para então nos destruir.
O grande segredo dos heróis da fé foi a perseverança, porque sabiam que acima das tempestades enfrentadas estava Aquele que fez a promessa! E assim como Ele não pode falhar, muito menos as Suas promessas! E aqueles que nEle confiam, mantêm-se perseverantes até a vitória final. Na guerra contra o diabo vence quem for mais perseverante.




Deus abençoe a todos, abundantemente.



Autoria: Bispo Macedo