Quando o Senhor Deus reapareceu para Salomão logo após este ter edificado o Templo, disse-lhe: “Se andares perante mim como andou Davi, teu pai, com integridade de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei… então, confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre…” (I Reis 9.4,5).
É verdade que o pecado tem maculado a consciência e esta, sem dúvida, impedido a ação da fé na vida de muitos cristãos; mas é verdade também que muitos têm vivido uma vida íntegra do ponto de vista exterior e até são fiéis a Deus, mas mesmo assim não conseguem conquistar os frutos dessa fidelidade. Por mais que tentem isso através das vigílias, jejuns e orações, ainda assim, permanecem muito distantes daquilo que parecem acreditar, ou seja, as gloriosas promessas de Deus. Por quê? Porque há falta de sinceridade na prática da fé. Isto é, falta pureza de coração, falta franqueza… Muitos se convertem, mas, com o decorrer do tempo, esfriam na fé por permitirem que seus maus olhos tragam malícias para dentro da alma. As desconfianças tomam lugar da fé e pureza de coração. Pensamentos impuros vão retomando o lugar do primeiro amor e aí o relacionamento com o Espírito Santo parece ser interrompido.
Há cristãos mais preocupados com a aparência espiritual exteriorizada diante dos demais do que diante de Deus. E aí procuram esconder o que realmente está se passando dentro de si, como por exemplo, dúvidas, medos, recalques e complexos. Aproveitando-se dessa situação, o diabo tem procurado estimular pensamentos contrários a auto-estima, tais como: não tem jeito, eu nasci para sofrer.
A palavra “sincera” surgiu no meio dos oleiros. Estes faziam vasos de barro e quando os punham para secar ao sol, era comum que alguns rachassem por algum motivo qualquer. E para não perdê-los, o oleiro então cobria suas rachaduras com cera. E, depois de serem todos pintados, ficava dificílimo identificar o sem cera do com cera.
Ora, o certo é que o Espírito Santo, em hipótese alguma, submeter-Se-ia a ocupar um vaso com cera. Isto é, Deus não pode suportar a hipocrisia, o fingimento ou a máscara do engano. Podemos ver isso claramente nas palavras duras e revoltosas do Senhor Jesus direcionadas aos escribas e fariseus, quando disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23.23).
Os escribas e fariseus são tipicamente pessoas insinceras, pois se preocupam com a opinião dos outros em relação a si mesmas. Eles temem macular o seu exterior porque isso lhes custaria grande prejuízo para a sua vaidade pessoal. Apesar de aparentarem uma religiosidade, eles não têm nenhuma preocupação em agradar a Deus, mas, sim, aos homens. Porque destes eles podem receber honras e louvores. É como disse o Senhor Jesus: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.”(Mateus 23.28).
Deus sonda e conhece perfeitamente os corações e até mesmo suas intenções. O fato de alguém fazer parte integrante de uma igreja, contribuir com o seu trabalho exaustivamente e ainda assim permanecer alijado das bênçãos divinas, deve ser avaliado à luz da própria Palavra de Deus. Há que se fazer um exame introspectivo do coração e examinar se este está sendo realmente sincero diante de Deus.
A sinceridade revela humildade e pureza do coração, e isso agrada a Deus.
Deus os abençoe abundantemente.
Autoria Bp. Edir Macedo
FÉ+REVOLTA
Wagner Juneo
Autoria Bp. Edir Macedo
FÉ+REVOLTA
Wagner Juneo
Nenhum comentário:
Postar um comentário