Primeiramente a mim, e depois dirijo essa
palavra a você, obreiro, obreira, membro, seja quem for. Já viu como faz a
onça? Vem de mansinho, após seu sono, seu cochilo, descanso, seja lá como é
tratado isso no reino animal, e deixa a presa á vontade, vem em leves passos, e
quando menos espera, agarra a presa, e em muitos casos, a faz vítima? Pois bem,
assim faz o diabo com aquele que se acomoda. Deixa a pessoa em sua vida zen,
viva La vida e tal. Quando a pessoa acha estar super de pé, acreditando seu comodismo
ser o pilar que lhe mantém de tal forma, longe das garras do mal... onde na
verdade, ele só dá mais corda, observa de longe e na hora certa ... INHAC! Ele
dá a rasteira ou martelada no ‘pilar’ que o deixava em pé, e a pessoa se quiser
ser salva, tem que sujeitar a Deus, ser humilde, e começar tudo de novo. Mas
não acredita nisso? Que acomodação, leva a pessoa ser a presa? Veja bem: quando
uma pessoa fica o dia inteiro, deitado no sofá, perdendo tempo, sem fazer nada,
comendo o dia todo, é certo que a única coisa que essa pessoa vai ganhar são
quilos a mais na balança, certo? E quando a pessoa chega ao ponto da obesidade
mórbida, a única solução é a cirurgia , caso contrário, a morte.
Mas o que isso tem a ver? É que quando você
deita no sofá de suas vontades, do seu eu, do eu faço conforme acho melhor,
você só engorda das coisas podres deste mundo. O orgulho acha lugar, os maus
olhos, as picuinhas. E se alimenta disso, até que você menos espera e se vê
obeso de tudo isso. E quando chega a ser mórbido, o Senhor Jesus, o Bom
Cirurgião, lhe faz enxergar a necessidade de uma cirurgia, aí como em um
processo, onde o paciente, que é você, precisa emagrecer (se esvaziar de tudo) Ele
vem e opera a cirurgia, no caso, te torna puro outra vez. Mas se o paciente é
rebelde, sinto muito lhe dizer, a morte é certa. E nesse caso não a física, e
sim a espiritual, o que é pior. A onça é que sai satisfeita nisso.
Confesso
para vocês que parte do meu ministério vivi uma acomodação nojenta, a qual
foram abertos, a pouco tempo, meus olhos espirituais, e decidi que houvesse
essa mudança dentro de mim, confesso também, que dói, sacrificar suas vontades,
para algo que no futuro é compensador. Foi quando então decidi compartilhar a
todos. E peço aos que através destas simples palavras vindas não de mim, que
nada sou,mas do Espírito de Deus, as pessoas que viviam também assim, mas não
aceitam mais estar na corda da onça, compartilhem também.
Acho que já falei
o bastante.
Um grande abraço.
Na fé.
Obreira Klíssia
Mafra.
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