quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A IMAGEM DE DEUS


Toda criança ao nascer recebe um nome que foi escolhido por seus pais, que são os únicos que podem exercer domínio e autoridade sobre o filho. O filho, por sua vez, levará consigo para o resto de sua vida, através do seu nome, a marca de seus geradores.

Essa autoridade transmitida de geração a geração pelo nome familiar, na realidade, foi desde o princípio da criação instituída por Deus.

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra(Gênesis 1.26).

Verifica-se no verso em questão a conexão entre “nossa imagem” e “nossa semelhança” com a frase: “tenha ele domínio...”.

Entre os animais criados por Deus havia os que eram maiores e muito mais fortes do que o ser humano. No entanto, apenas ao homem foi concedida a autoridade divina para dominar e administrar toda a criação.

A maior gravidade do pecado de Adão e Eva foi justamente terem transferido suas autoridades para satanás. Por causa da desobediência à Palavra de Deus, Adão e Eva perderam a imagem e semelhança divinas e a partir de então a humanidade foi desenvolvida com uma imagem corrompida.

Vale ressaltar que o termo “imagem” empregado no texto não se refere à aparência física, tampouco a moral, ética ou habilidade intelectual. Mas se trata do exercício da autoridade divina, ou seja, de Sua representação na terra por Suas criaturas. Afinal, Deus é espírito (João 4.24).

Foi a rebelião de Adão e Eva que deu origem ao caos que temos presenciado nos dias atuais. Terremotos, maremotos, tufões, furacões, enchentes, erupções vulcânicas, tempestades e todas as demais mudanças climáticas bruscas que têm vitimado não só aos seres humanos, mas também os animas e a natureza, são frutos dessa rebelião.

Todavia Deus providenciou uma forma de resgatarmos essa autoridade perdida para satanás ao gerar o Senhor Jesus. Ele não trouxe em Seu nome a marca de Maria ou de José, mas sim do próprio Deus. Quando o Senhor Jesus chamou os primeiros discípulos também lhes deu sua autoridade a exemplo do que Deus fizera com Adão (Mateus 10.1). Essa mesma autoridade foi lembrada e renovada antes de Sua ascensão aos céus (Mateus 28.18-20).

Quer dizer, a vontade do nosso Senhor é que os seus discípulos gerassem muitos outros com a mesma imagem e autoridade a fim de subjugar o reino de satanás e tomar posse daquilo que é de Deus.

Portanto, amigo leitor, o nome de Jesus Cristo tem poder! Aqueles que O aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas recebem sobre si essa autoridade para dominar o mal e passam a ter novamente a imagem e semelhança do Criador.


Pense nisso e que Deus abençoe a todos.

 

Autoria Bp. Edir Macedo

 

Fé+Revolta

Wagner Juneo

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