quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A MULHER, SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS - Estudo VII

Noemi, um exemplo de sogra

A mulher leva o homem até a presença de Deus, à Sua plenitude, mas também pode servir de instrumento do diabo para levá-lo ao mais profundo do inferno. O próprio rei Salomão disse isso. Suas palavras eram de um homem de Deus, pois tinha o Espírito de Deus; depois, entretanto, se desviou por um caminho totalmente adverso.

Enquanto era de Deus, Salomão escreveu: “Achei cousa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são grilhões; quem for bom diante de Deus fugirá dela, mas o pecador virá a ser seu prisioneiro” (Eclesiastes 7.26).

O que é pior do que a morte? Aos meus olhos, só a segunda morte, a morte eterna. Salomão conhecia muito bem o assunto, pois tinha 700 mulheres e 300 concubinas. Mesmo diante de toda a sua sabedoria, todo o seu reinado e de toda a sua glória, acabou caindo em desgraça por causa delas. Em outra ocasião ele disse: “...Entre mil homens achei um como esperava, mas entre tantas mulheres não achei nem sequer uma” (Eclesiastes 7.28).

Precisamos, entretanto, fazer aqui uma ressalva: a mulher de Deus não é nada disso; seu coração não é rede nem laço. Ela expressa a imagem de Deus e leva o homem a conquistas extraordinárias, porque ela é forte, ainda que nem apareça. Sua força anônima faz o homem ser um conquistador.

O mesmo Salomão disse: “A mulher sábia edifica a sua casa...” (Provérbios 14.1) e “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias” (Provérbios 31.10). Quando a mulher é de Deus, é virtuosa e abençoa o homem.

Dentre as mulheres de Deus, as quais encontramos na Sua Palavra, há uma para quem temos de tirar o chapéu: Noemi. Ela e seu esposo, Elimeleque, viviam em Belém de Judá. Veio a fome e eles se mudaram, com seus dois filhos, para o país dos moabitas, os quais eram idólatras e até ofereciam aos seus deuses sacrifícios humanos.

Naquela terra, seus filhos se casaram. Mais tarde morreram Elimeleque e seus filhos, ficando Noemi sozinha com suas duas noras. Uma se chamava Orfa e a outra Rute. Noemi as chamou e aconselhou a que voltassem para a casa de seus pais, pois ela mesma voltaria para sua terra, pois não tinha nada mais a lhes oferecer. Orfa chorou muito, mas acabou concordando. Rute, todavia, disse: “...Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1.16-17). Ora, o que esta sogra tinha de tão especial, que esta sogra tinha de tão especial, que sua nora estava determinada a segui-la e até morrer com ela? Justamente o caráter de Noemi. Naturalmente ela passou para as noras a fé, o fervor a Deus e o exemplo de mulher virtuosa. Isso fez com que as noras desejassem seguir Noemi. Ela, indiscutivelmente, conquistou o coração de suas noras.

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