Toda
criança ao nascer recebe um nome que foi escolhido por seus pais, que são os
únicos que podem exercer domínio e autoridade sobre o filho. O filho, por sua
vez, levará consigo para o resto de sua vida, através do seu nome, a marca de
seus geradores.
Essa
autoridade transmitida de geração a geração pelo nome familiar, na realidade,
foi desde o princípio da criação instituída por Deus.
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme
a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos
céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis
que rastejam pela terra” (Gênesis 1.26).
Verifica-se
no verso em questão a conexão entre “nossa imagem” e “nossa
semelhança” com a frase: “tenha ele domínio...”.
Entre
os animais criados por Deus havia os que eram maiores e muito mais fortes do
que o ser humano. No entanto, apenas ao homem foi concedida a autoridade divina
para dominar e administrar toda a criação.
A
maior gravidade do pecado de Adão e Eva foi justamente terem transferido suas
autoridades para satanás. Por causa da desobediência à Palavra de Deus, Adão e
Eva perderam a imagem e semelhança divinas e a partir de então a humanidade foi
desenvolvida com uma imagem corrompida.
Vale
ressaltar que o termo “imagem” empregado no texto não se refere à aparência
física, tampouco a moral, ética ou habilidade intelectual. Mas se trata do exercício
da autoridade divina, ou seja, de Sua representação na terra por Suas criaturas.
Afinal, Deus é espírito (João 4.24).
Foi
a rebelião de Adão e Eva que deu origem ao caos que temos presenciado nos dias
atuais. Terremotos, maremotos, tufões, furacões, enchentes, erupções
vulcânicas, tempestades e todas as demais mudanças climáticas bruscas que têm
vitimado não só aos seres humanos, mas também os animas e a natureza, são
frutos dessa rebelião.
Todavia
Deus providenciou uma forma de resgatarmos essa autoridade perdida para satanás
ao gerar o Senhor Jesus. Ele não trouxe em Seu nome a marca de Maria ou de
José, mas sim do próprio Deus. Quando o Senhor Jesus chamou os primeiros
discípulos também lhes deu sua autoridade a exemplo do que Deus fizera com Adão
(Mateus 10.1). Essa mesma autoridade foi lembrada e
renovada antes de Sua ascensão aos céus (Mateus 28.18-20).
Quer
dizer, a vontade do nosso Senhor é que os seus discípulos gerassem muitos
outros com a mesma imagem e autoridade a fim de subjugar o reino de satanás e
tomar posse daquilo que é de Deus.
Portanto,
amigo leitor, o nome de Jesus Cristo tem poder! Aqueles que O aceitam como
Senhor e Salvador de suas vidas recebem sobre si essa autoridade para dominar o
mal e passam a ter novamente a imagem e semelhança do Criador.
Pense nisso e que Deus
abençoe a todos.
Autoria Bp. Edir
Macedo
Fé+Revolta
Wagner Juneo