sexta-feira, 22 de junho de 2012

SÉRIE OBREIROS QUE SALVAM - PAGO COM ALTO PREÇO


Em uma cidade bem sucedida, morava um juiz. Esse era um homem que não respeitava a família, prostituía com outras mulheres, e mais, não pensava duas vezes mentir. Mesmo assim, continuava a julgar a causa de criminosos e inocentes.

Um belo dia foi marcado uma  audiência , onde deveria julgar 4 casos distintos.

Entrou a primeira culpada; uma senhora, com os cabelos bem branquinhos começou a implorar:

_ Meu senhor, eu não fiz nada, apenas pedi ajuda a um motorista, pois o meu sapato ficou preso em uma parte da calçada, ou ele me ajudava, ou o  caminhão que vinha logo á frente me tirava a vida, e por ele parar houve tumulto no trânsito, a culpa não foi minha, não foi, por favor, julgue a meu favor.

O juiz olhou para a velhinha, lembrou-se da raiva que sentia da mãe, e nem pensou duas vezes, a declarou causadora de tudo, contudo culpada. E além do mais, se quisesse sair limpa dali deveria ser pago um preço. R$ 300,00.

Logo entrou a segunda pessoa. Um homem mal encarado, acusado de matar uma família. O juiz conversou com o júri, pensou, e decidiu. Declarado culpado. 10 anos de prisão e se quisesse sair deveria cumprir terça parte da pena e pagar um valor equivalente a R$ 50000,00.

A terceira pessoa entra amarrada, pálida, faminta, acusada de roubar uma manteiga no supermercado.

Sem demora, vem o juiz com a sentença, 3 meses de detenção.



Indignados com a forma a qual o juiz vinha julgado a causa, no intervalo, as pessoas comentavam a respeito da senhora que foi injustiçada, enfim, dos casos discutidos naquele dia.

Retornando ao tribunal, na hora que levantou o último acusado, da última poltrona levanta um homem, sábio homem, e sem ninguém entender aquela situação, pois o homem não era o acusado e nem defensor, aproximou do juiz e questionou:

- Quem te constituiu juiz?

Todos com olhos arregalados esperavam em que daria aquela interrogação.

E muito nervoso com aquilo:

_ Eu me esforcei para isso.

_Ok, já que você julga tantas causas me responda qual a diferença daquele que rouba para aquele que mente?

_ Ah! Faça-me um favor, como pode o senhor me gozar dessa maneira?

_ Meu caro juiz ainda não terminou. Permita-me?

_ Prossiga.

_Qual a diferença entre aquele que mata e o que prostitui? O que forja documentações e o que se rebela contra a família, aquele que saqueia para aquele que é infiel? Nenhuma!  Porque tudo é pecado. Vai contra a Lei de Deus, e sabe qual a sentença? A morte. É como se cada vez que você mente, desonra seus pais, se prostitui, rouba os homens e a Deus com a infidelidade, dissesse ao Pai, que o sacrifício que Ele fez permitindo que seu Filho derramasse todo o Seu sangue por amor a nós, não tivesse nenhum valor. E foi alto preço esse sangue derramado. Um sacrifício como resultado a remissão de nossos pecados, e a oportunidade e o direito de salvação da alma. Responda-me o senhor agora; por quanto tens trocado esse preço pago em cruz?

Calado, sem nada responder, o juiz abaixou a cabeça, deixou de lado o martelo, arrancou do corpo a toga e pôs-se de joelhos.

Chorando, arrependido, pedindo a Deus perdão.




Isso acontece com a gente também. Às vezes sem percebermos, um erro, ou falha nossa, é motivo pra jogar no rosto do Senhor Jesus, que o Seu sacrifício por nós foi em vão; então queridos, que a partir de agora todos nós, possamos parar e pensar antes de cometer qualquer erro que for, para que o Filho do Homem não se entristeça com a gente, e que o preço pago com vida se reflita em nós, com o bom testemunho!




Até a proxima...


Obreiros que salvam!!
Klíssia Mafra




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