Em uma cidade bem sucedida, morava um juiz. Esse
era um homem que não respeitava a família, prostituía com outras mulheres, e
mais, não pensava duas vezes mentir. Mesmo assim, continuava a julgar a causa
de criminosos e inocentes.
Um belo dia foi marcado uma audiência , onde deveria julgar 4 casos
distintos.
Entrou a primeira culpada; uma senhora, com os
cabelos bem branquinhos começou a implorar:
_ Meu senhor, eu não fiz nada, apenas pedi ajuda a
um motorista, pois o meu sapato ficou preso em uma parte da calçada, ou ele me
ajudava, ou o caminhão que vinha logo á
frente me tirava a vida, e por ele parar houve tumulto no trânsito, a culpa não
foi minha, não foi, por favor, julgue a meu favor.
O juiz olhou para a velhinha, lembrou-se da raiva
que sentia da mãe, e nem pensou duas vezes, a declarou causadora de tudo,
contudo culpada. E além do mais, se quisesse sair limpa dali deveria ser pago
um preço. R$ 300,00.
Logo entrou a segunda pessoa. Um homem mal
encarado, acusado de matar uma família. O juiz conversou com o júri, pensou, e
decidiu. Declarado culpado. 10 anos de prisão e se quisesse sair deveria
cumprir terça parte da pena e pagar um valor equivalente a R$ 50000,00.
A terceira pessoa entra amarrada, pálida, faminta,
acusada de roubar uma manteiga no supermercado.
Sem demora, vem o juiz com a sentença, 3 meses de
detenção.
Indignados com a forma a qual o juiz vinha julgado
a causa, no intervalo, as pessoas comentavam a respeito da senhora que foi
injustiçada, enfim, dos casos discutidos naquele dia.
Retornando ao tribunal, na hora que levantou o
último acusado, da última poltrona levanta um homem, sábio homem, e sem ninguém
entender aquela situação, pois o homem não era o acusado e nem defensor,
aproximou do juiz e questionou:
- Quem te constituiu juiz?
Todos com olhos arregalados esperavam em que daria
aquela interrogação.
E muito nervoso com aquilo:
_ Eu me esforcei para isso.
_Ok, já que você julga tantas causas me responda
qual a diferença daquele que rouba para aquele que mente?
_ Ah! Faça-me um favor, como pode o senhor me
gozar dessa maneira?
_ Meu caro juiz ainda não terminou. Permita-me?
_ Prossiga.
_Qual a diferença entre aquele que mata e o que
prostitui? O que forja documentações e o que se rebela contra a família, aquele
que saqueia para aquele que é infiel? Nenhuma!
Porque tudo é pecado. Vai contra a Lei de Deus, e sabe qual a sentença?
A morte. É como se cada vez que você mente, desonra seus pais, se prostitui,
rouba os homens e a Deus com a infidelidade, dissesse ao Pai, que o sacrifício
que Ele fez permitindo que seu Filho derramasse todo o Seu sangue por amor a
nós, não tivesse nenhum valor. E foi alto preço esse sangue derramado. Um
sacrifício como resultado a remissão de nossos pecados, e a oportunidade e o direito
de salvação da alma. Responda-me o senhor agora; por quanto tens trocado esse
preço pago em cruz?
Calado, sem nada responder, o juiz abaixou a cabeça,
deixou de lado o martelo, arrancou do corpo a toga e pôs-se de joelhos.
Chorando, arrependido, pedindo a Deus perdão.
Isso
acontece com a gente também. Às vezes sem percebermos, um erro, ou falha nossa,
é motivo pra jogar no rosto do Senhor Jesus, que o Seu sacrifício por nós foi
em vão; então queridos, que a partir de agora todos nós, possamos parar e pensar
antes de cometer qualquer erro que for, para que o Filho do Homem não se
entristeça com a gente, e que o preço pago com vida se reflita em nós, com o
bom testemunho!
Até a proxima...
Obreiros que salvam!!
Klíssia Mafra
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