Depois de ter condenado todo e qualquer tipo de juramento, o Senhor Jesus disse o seguinte: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar, vem do maligno.” (Mateus 5.37).
Naquela época era comum a prática do juramento; chegava mesmo a ser essencial para que a verdade fosse estabelecida. Acontecia muito parecido com o que se vê ainda hoje nos tribunais, onde, antes de prestar qualquer esclarecimento, as pessoas fazem um juramento, afirmando que tudo o que vão dizer se trata da verdade.
Para o Senhor Jesus, o cristão não tem necessidade alguma de jurar. A garantia da sua honestidade consiste simplesmente na sua palavra. A pessoa que vive em comunhão com Deus não mente; portanto, não há motivo de se requerer dela a confirmação de qualquer juramento.
Esse tipo de comportamento, entretanto, aponta para outro sentido, o da determinação. “Sim, sim; não, não” significa também, assim como no caso da honestidade, firmeza de caráter confiança e certeza absoluta das suas convicções. O Senhor Jesus, após ter sido morto, ressuscitado, ter subido aos Céus e ter sido exaltado, em Sua mensagem à igreja em Laodicéia afirma: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!” (Apocalipse 3.15).
Qual é o objetivo real dessa mensagem divina? Será que nosso Senhor queria dizer justamente o que nós entendemos nela, ou seja, que Ele quer que nossas decisões se prendam a um caráter objetivo e decisivo? Como se identifica uma pessoa fraca de mente? Penso que pela sua maneira de falar indefinida e cheia de dúvida; pela falta de consciência da verdade, ou por dissimular suas certezas, contrariando seus princípios, visando benefícios espúrios e discutíveis do ponto de vista cristão.
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